quarta-feira, 26 de abril de 2017

NT News: Capacitação de Monitores

Olá pessoal!

Está no ar a sessão NT News!



Na última quinta, dia 20 de abril, nossos monitores participaram da primeira atividade do 1° Ciclo de Capacitação de Monitores, uma oficina sobre Escrita Científica, ministrada pela Profa. Mariana A. Bologna Soares de Andrade (CCB/UEL).

O que seria esse Ciclo de Capacitação? 
São 5 oficinas oferecidas aos monitores que atuarão no Projeto Novos Talentos em 2017, que vão prepará-los tanto para trabalhar com os alunos, quanto para a vida acadêmica em geral.

As oficinas serão ministradas durante 5 semanas (sempre às quintas) por professores do Centro de Ciências Biológicas, e também por mestrandas do CCE, que participam da coordenação do NT. 

Veja as fotos da Oficina de Escrita Científica:

Prof. Eduardo iniciando o 1° Ciclo de Capacitação de Monitores e apresentando a palestrante.

Profa. Mariana ministrando a oficina.

Monitores trabalham na parte prática da oficina, elaborando resumos.
Monitores trabalham na parte prática da oficina, elaborando resumos.

Monitores trabalham na parte prática da oficina, elaborando resumos.

Por enquanto, ficamos por aqui! 
Para nossa equipe, o NT17 já começou!

Até o próximo post!
#EquipeNT

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Por que sentimos frio quando estamos com febre?

Brenda Caroline dos Santos Jeanfelice
Graduanda em Medicina Veterinária, UEL

(Recomentamos a leitura do texto "O que é febre?" para melhor compreensão)
Fonte: Dreamstime
A resposta para essa questão está no que chamamos de ponto de ajuste ou setpoint, determinado pelo hipotálamo, região do encéfalo que controla a temperatura do corpo humano (além de muitas outras funções). O setpoint habitual é a temperatura corpórea ideal de cada indivíduo, que em média, fica em torno dos 36,5ºC.
Sob efeito das prostaglandinas, mediadores inflamatórios que auxiliam no combate às infecções, o hipotálamo induz o aumento do seu setpoint, por exemplo, para 40ºC. Enquanto o corpo não atingir a temperatura indicada, o cérebro continuará informando que está frio, mesmo se essa temperatura for de 38,4ºC, bem acima da temperatura ideal.
De forma mais didática, imagine que você é o hipotálamo e que o resto do seu organismo é um forno de cozinha. A temperatura usual, recomendada em boa parte das receitas, é de 180ºC. No entanto, você tem uma receita de pão e necessita alterar essa temperatura para 200ºC. Se a temperatura desejada não for estabelecida, a receita pode não dar certo (Considerando como setpoint: a temperatura do forno e como microrganismo invasor: a receita).
É a mesma coisa em nosso organismo! Se a temperatura estabelecida pelo setpoint não for alcançada, a probabilidade de o microrganismo invasor sobreviver é muito maior, visto que, as bactérias e vírus sobrevivem em temperaturas próximas dos 36-37ºC.
É importante ressaltar que com o avanço da idade perdemos a capacidade de produzir calor, e muitos idosos apresentam infecções sem febre. Isso faz com que o doente demore muito mais para recorrer ajuda ao médico, o que pode favorecer o desenvolvimento de um quadro mais grave da infecção.

Por isso é muito importante nos precavermos, ok? 
Até o próximo post!

Bibliografia
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier Ed., 2006

quarta-feira, 12 de abril de 2017

O que é febre?

Brenda Caroline dos Santos Jeanfelice
Graduanda em Medicina Veterinária, UEL

Quem nunca pegou um resfriado e ao aferir sua temperatura percebeu que estava febril?


Fonte: Google Imagens

A febre é um dos sinais clínicos mais comuns no ser humano e também nos animais, e caracteriza-se pela elevação da temperatura corpórea além dos limites considerados normais (36° a 37,4°C, em humanos). Por estar associada às situações desagradáveis, a febre sempre foi considerada pelas pessoas como algo prejudicial, no entanto, não é todo mundo que entende o porquê ela ocorre.
A temperatura do nosso corpo é controlada por uma região do nosso cérebro chamada hipotálamo. Em condições ideais, ela deve se manter constante para que o nosso organismo funcione de forma correta (com exceção em situações como exercícios físicos e ambientes muitos quentes ou frios). Porém, quando somos invadidos por microrganismos patogênicos, como alguns vírus e bactérias, nossa temperatura aumenta.

Por que isso ocorre?
Quando o nosso corpo se sente ameaçado por microrganismos, células de defesa são ativadas e atuam como soldados a fim de combater o agente causador da infecção. Durante essa batalha, os glóbulos brancos induzem a produção de substâncias chamadas pelos cientistas de “prostaglandinas”, as quais são responsáveis pela presença de inflamação e dor. Essas substâncias agem no centro termorregulador do hipotálamo fazendo-o aumentar a temperatura corpórea. Como as bactérias e vírus vivem confortavelmente em temperaturas ao redor dos 36-37ºC, o aquecimento do corpo impede a replicação desses microrganismos invasores e estimula ainda mais o combate realizado pelas nossas células de defesa.
Sinais como calafrios, constrição dos vasos da pele, piloereção (arrepios), aceleração dos batimentos cardíacos e contração muscular indicam que o nosso corpo está produzindo calor para essa finalidade. É nessa hora que você está todo cheio de roupas, debaixo de um cobertor, tremendo e sentindo muito frio.
A fim de reverter esses sintomas é indicado um anti-inflamatório ou um antitérmico. A ação desses medicamentos faz com que as prostaglandinas diminuam e o hipotálamo retorna ao seu funcionamento habitual. No entanto, deve-se ficar atento àqueles microrganismos causadores da febre, visto que essa medicação só controla a temperatura, mas não destrói os agentes agressores. Vale destacar ainda que a automedicação é sempre desaconselhável. Você pode colocar sua vida em risco. Procure sempre um profissional de saúde indicado para seu caso.

Para saber mais acesse:
https://drauziovarella.com.br/letras/f/febre/. Acesso em: 20 mar. 2017.
http://lucasnicolau.com/?v=publicacoes&id=2. Acesso em: 20 mar. 2017.

Abraços, e até o próximo post!

Bibliografia
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier Ed., 2006

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Momento curiosidade: Qual a diferença entre tartarugas, jabutis e cágados?

Kawane Fabricio Moura
Graduanda em Farmácia, UEL
Matheus Chueire Luiz
Graduando em Ciências Biológicas, UEL

       Não é difícil ver por aí alguém chamando um jabuti de tartaruga, uma tartaruga de cágado e por aí vai! Até porque, esses animais possuem algumas semelhanças anatômicas que acabam causando uma confusãozinha na mente das pessoas. Sabendo disso, resolvemos ajudá-los a identificar não só o que esses animais possuem em comum, mas também suas diferenças, para que na próxima vez que você ouvir alguém cometendo essa confusão, saiba esclarecer!
    Primeiramente, tanto as tartarugas, quanto jabutis e cágados são do Reino Animal, do filo Chordata, da classe Reptilia e da ordem Testudinata, conhecisa também como Chelonia. O que significa que todos são animais vertebrados do mesmo grupo, até certo ponto. O que gera, então, essa bagunça são as características morfológicas semelhantes, que todos os três apresentam, como:

- presença de casco, formado pela casca e pelo plastrão (barriga);
- bico córneo, não possuem dentes;
- são ovíparos (colocam ovos).

        Mas porque então não possuem apenas um nome?
      Na verdade, o correto é dividir esses animais em dois grupos apenas: Jabutis e Tartarugas. Os jabutis são exclusivamente terrestres, suas patas são fortes, seu casco é alto e possuem garras nos dedos. O grupo das tartarugas ainda se subdivide em dois: as tartarugas propriamente ditas e os cágados. As tartarugas são marinhas, suas patas são modificadas em remos para natação e o seu casco é mais achatado. Já os cágados são de água doce, possuem um casco achatado e baixo, os pés possuem membranas interdigitais para auxiliar na natação, possuem garras nos dedos e frequentam o ambiente terrestre com uma maior frequência do que as marinhas.

Tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea). Fonte: Projeto Tamar

Jabuti-tinga (Chelonoidis denticulata). Fonte: Globo.com
Tracajá (Chelonoidis denticulata). Fonte: WWF Brasil
    Pronto! Agora que está tudo explicado, você já pode se sentir preparado para sair por aí esclarecendo quem é quem, afinal ninguém gosta de ter seu nome trocado, não é mesmo?

Abraços, e até o próximo momento curiosidade!


Bibliografia
BIOLOGIA, Diário de. Como diferenciar tartaruga, jabuti e cágado. Disponível em: <http://diariodebiologia.com/2012/01/como-diferenciar-tartaruga-jabuti-e-cagado>. Acesso em: 01 abr 2017.
ESTRANHO, Revista Mundo. Qual é a diferença entre tartaruga, jabuti e cágado. São Paulo: Editora Abril, 2011. Disponível em: <http://mundoestranho.abril.com.br/mundo-animal/qual-e-a-diferenca-entre-tartaruga-jabuti-e-cagado/>
POUGH, F. H.; HEISER, J.B.; JANIS, C.M. A Vida dos Vertebrados. 4 ed. São Paulo: Ateneu, 2008.